As modalidades de golpes envolvendo o Pix vem se multiplicando, como o golpe da falsa central de atendimento, por exemplo. Como prova, uma pesquisa do Datafolha verificou o alto número de fraudes financeiras praticadas no Brasil nos últimos tempos. Recentemente, um novo tipo de golpe descoberto envolve o uso de falsos aplicativos de banco para enganar comerciantes.
Como funciona o golpe?
O golpe se baseia em um aplicativo falso que simula diferentes aplicativos de banco. Esse tipo de programa se espalhou entre grupos de criminosos, sendo vendido online para pessoas mal intencionadas. À primeira vista, tudo corre como normal: um consumidor realiza a compra no estabelecimento e, na hora de pagar, opta pelo método de Pix.
O comerciante, então, indica a chave ou QR Code para a transferência, e o falso comprador abre seu celular para realizar o pagamento. No entanto, o golpista abre o aplicativo falso, que apenas simula o do banco. Então, são seguidos todos os passos tradicionais de preenchimento das informações, valor e também da senha necessária para confirmar o Pix.
Pelo menos nas aparências, o Pix é realizado. A tela do celular mostra o processo concluído e o comprovante disponível, com todos os dados corretos, e até notificação na tela do fraudador. O problema é que a transferência nunca foi de fato realizada. Assim, se o comerciante conferir apenas na tela do golpista, só irá perceber a fraude depois, quando o criminoso provavelmente já estará longe, ao notar que não recebeu o dinheiro.
Como se prevenir
Apesar das razões para preocupação, uma medida simples pode evitar esse tipo de fraude. É necessário apenas que os comerciantes confirmem a transferência por métodos próprios, conferindo a notificação recebida em seu celular, por exemplo. Dessa forma, é possível garantir que a liberação do produto só seja feita após uma transferência de fato.
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